A Fortaleza dos Reis Magos receberá quase R$ 20 milhões em uma das maiores intervenções de sua história. O Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, estuda a melhor maneira de empregar os recursos, advindos, sobretudo, do PAC Cidades Históricas.
Na manhã desta segunda-feira (17), o secretário de Estado do Turismo, Renato Fernandes, acompanhou a superintendente nacional do Iphan, Jurema Machado, o superintendente local do Iphan, Onézimo Jerônimo Santos e a superintendente do Patrimônio da União, Yeda Cunha em visita à Fortaleza.
Renato Fernandes ressaltou a importância da Fortaleza para a cidade e o Estado. “É um equipamento único, que recebe ente 300 e 1,5 mil visitantes ao dia. É dos nossos principais cartões postais, um patrimônio nosso e merece esse restauro e todo o investimento empregado”.
Pelo PAC Cidades Históricas estão garantidos R$ 8,5 milhões para restauração completa e “profunda” da edificação. Em abril, a bancada potiguar no Congresso Nacional acatou pedido da governadora Rosalba Ciarlini e conseguiu R$ 19,7 milhões em Emenda Parlamentar para restauração de museus. Desse montante, entre R$ 11 e 12 milhões serão para o Forte.
Pelo projeto da Fundação José Augusto há, além do restauro de instalações na Fortaleza, o projeto de criação do Memorial aos Habitantes da Terra (na área dos quiosques) e ainda um posto de informações e acolhimento a turistas, também na área externa.
Na tarde desta segunda-feira, Renato Fernandes participou de reunião com representantes do Iphan, Secretaria de Cultura e intelectuais do Conselho Estadual de Cultura, Instituto Histórico e Geográfico e Academia Norte-rio-grandense de Letras para definir a melhor forma de empregar as duas fontes de recursos.
A previsão do Iphan é de que a licitação para as obras previstas no PAC Cidades Históricas seja iniciada esta semana, e as obras sejam iniciadas ainda este ano, com estimativa de duração de um ano e meio.
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